Logo após o aparecimento dos primeiros casos da gripe suína, no México, em abril de 2009, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, divulgou que a doença poderia se transformar em uma pandemia – o que de fato ocorreu. Um ano e meio depois, os cientistas do CDC continuam tentando entender a patologia do vírus da influenza A H1N1, causador da gripe.
De acordo com Sherif Zaki, chefe do Departamento de Patologia e Doenças Infecciosas do CDC, o H1N1 pode estar se transformando e adquirindo uma patologia semelhante à do vírus da influenza sazonal, que causa a gripe comum.
Zaki explica que o H1N1 continua circulando e os surtos podem voltar a ocorrer. Mas com o avanço do conhecimento sobre as possíveis mudanças em suas características, com desenvolvimento de novas vacinas e com a continuidade das campanhas de educação e prevenção, os riscos serão baixos.
Por outro lado, as pesquisas têm mostrado que, nos casos fatais de influenza, a incidência de coinfecções com bactérias é maior do que se imaginava.
Informações da Agência Fapesp