SUS vive “crise generalizada”, avalia Conselho Nacional de Saúde

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O presidente da Frente Parlamentar da Saúde, deputado Darcísio Perondi, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Batista Júnior.
O presidente da Frente Parlamentar da Saúde, deputado Darcísio Perondi, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Batista Júnior.

O presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Francisco Batista Júnior, defendeu hoje (15) uma reforma geral no Sistema Único de Saúde (SUS), que, segundo ele, enfrenta problemas que vão além da má gestão.

“Nosso maior problema não é na gestão, mas sim nos financiamentos, nos trabalhos, nas relações públicas privadas etc.”, disse durante a Caravana em Defesa do SUS, na Universidade de Brasília (UnB). Para Batista Júnior, uma das soluções para enfrentar a “crise generalizada” no sistema público de saúde é a regulamentação da Emenda Constitucional 29, que destina mais recursos para o setor.

“Estar ao lado do SUS não é defender a privatização e a terceirização da saúde. Isso não é modernização. Modernização é a nossa legislação que sempre foi descumprida e nunca foi colocada em prática”, criticou.

A Caravana em Defesa do SUS faz parte da agenda política do Conselho Nacional de Saúde. A mobilização reúne representantes de conselhos e secretarias estaduais de Saúde, além de movimentos sociais. Antes do Distrito Federal, a caravana visitou 11 estados: Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Espírito Santo, Rondônia, Pernambuco, Acre, Amazonas, Roraima e Rio de Janeiro.

Em mais um ato para pressionar a regulamentação da Emenda 29, os participantes da caravana programam para esta tarde uma manifestação na Câmara dos Deputados.

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