Secretaria de Estado de Saúde ressalta prevenção

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Secretaria de Estado de Saúde ressalta prevenção contra o Glaucoma

Uma doença que tem tratamento, o glaucoma, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), afeta cerca de 60 milhões em todo o mundo e a falta de esclarecimento sobre a doença ainda é um grande problema. O glaucoma é ocasionado por uma alteração na produção e drenagem do líquido que se localiza no interior dos olhos. A pessoa fica com um clareamento aquoso nos olhos, o que aumenta a pressão, danifica o nervo óptico e pode levar a cegueira. Nesta quinta-feira (26), Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) ressalta a importância do diagnóstico precoce, além da conscientização para o enfrentamento da doença. “O dia, sem dúvida alguma, é um alerta. Mas, em todo caso, é muito importante que o paciente tenha diagnóstico precoce, pois assim o tratamento pode ser mais breve e evitar maiores danos à saúde ocular. A forma mais comum de manifestação é assintomática, causando danos irreversíveis com o passar do tempo. Já na fase adulta, os sintomas são a perda progressiva da visão e o estreitamento do campo visual, já que há uma pressão no nervo óptico”, explica a coordenadora Estadual de Oftalmologia Social da SES, Karen Brock. A coordenadora reiterou que a doença, se não diagnosticada e tratada precocemente, acarreta a perda definitiva da visão. “Estima-se que, em todo o planeta, exista cerca de três milhões de casos de cegueira irreversível decorrentes do glaucoma. Por isso, a consulta periódica com o médico oftalmologista, o diagnóstico precoce e o tratamento regular da doença são imprescindíveis para se evitar a cegueira irreversível”, lembrou Karen Brock.

A doença

O Glaucoma é a segunda principal causa de cegueira irreversível no país e tem registro de incidência de 1,5%, na população acima de 40 anos. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que cerca de 900 mil pessoas sejam portadoras da doença que atinge 67 milhões, em todo o mundo. Pelo menos três milhões de casos de cegueira irreversível, como já reforçado pela coordenadora Karen Brock, são atribuídos à doença. A cada ano, surgem 2,4 milhões de novos casos do glaucoma primário de ângulo aberto. A OMS aponta que há cerca de 100 milhões de pessoas com aumento da pressão intraocular em todo o planeta.

 

Agência Minas

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