Para 82,4% dos entrevistados, saúde está boa ou muito boa; o índice apurado em 2009 foi de 77,9%. A saúde foi um dos destaques dos resultados da Pesquisa por Amostra de Domicílios (PAD) de 2011, realizada pela Fundação João Pinheiro e coordenada pelo Governo de Minas Gerais. Em comparação à pesquisa de 2009, a avaliação sobre o estado de saúde dos entrevistados foi considerada mais positiva no ano passado: 82,4% indicaram sua saúde com muito boa ou boa, contra 77,9% em 2009.
“Podemos atribuir este resultado tanto à melhora nas condições gerais de saúde quanto a uma melhoria no atendimento. Este número mostra que as pessoas se sentem melhor em geral”, avalia a pesquisadora da equipe técnica da PAD especializada na área de saúde, Mirela Camargos.
Entre idosos, adultos e crianças, houve diminuição na percepção de saúde como regular e muito ruim/ruim e, especialmente entre a população maior de 60 anos, ocorreu crescimento na proporção de pessoas que avaliam positivamente sua saúde. No total de Minas Gerais, a percepção negativa do estado de saúde foi de 2,7%.
Aproximadamente 84% dos entrevistados nas regiões Sul e metropolitana de Belo Horizonte avaliaram sua saúde de forma positiva. Em contrapartida, a região Noroeste teve a maior proporção de entrevistados que avaliaram a própria saúde como ruim/muito ruim (5,2%).
Outro novidade na PAD 2011 é que os entrevistados são questionados especificamente sobre cada enfermidade. Entre as doenças pesquisadas, a mais comum foi a hipertensão arterial, que atingia 15,8% da população de Minas Gerais em 2011, seguida pelas doenças da coluna (9,9%).
“Destacar estes fatores de risco, segundo as diferenças de acordo com as regiões do Estado, é importante, pois permite o desenvolvimento de programas preventivos ou de estímulo à atividade física, por exemplo”, observa Mirela.
Em 2011, 70,4% dos mineiros declararam não sofrer de doenças crônicas, 17% sofriam de uma doença crônica e 12,6%, de duas ou mais. No total dos entrevistados entre 15 e 59 anos, 72,9% declararam não ser vítimas de doença crônica alguma, 17,1% sofriam de uma, e 9,9% de mais de uma. A partir dos 60 anos 47% sofriam de mais de uma doença crônica e 30,3% de uma.
Agencia Minas