O vírus do molusco contagioso caracteriza-se por provocar múltiplas pequenas pápulas (lesões de pele elevadas) em forma de cúpula e coloração rosada e brilhosa. Uma pequena depressão no centro da lesão, tipo umbigo, é comum.
Ocasionalmente, o crescimento das pápulas pode provocar lesões que adquirem um aspecto de pólipos, com uma base fina (exemplificado na imagem no canto inferior esquerdo).
Nas crianças, as lesões surgem habitualmente no rosto, pescoço, axilas, braços e topos das mãos. Já nos adultos, a região genital, a parte inferior do abdômen e a parte interna das coxas são as áreas mais afetadas.
A lesão não dói e nem sempre provoca coceira. Se o paciente ficar mexendo nas feridas, elas podem se contaminar com bactérias da pele e ficarem bem inflamadas.
Ao coçar ou raspar, as pápulas podem ser removidas. Isso, além de facilitar a infecção da ferida, ajuda a espalhar o vírus, aumentando o risco de contágio para outras partes da pele e para pessoas próximas.
Quando as lesões do molusco desaparecem, elas podem deixar manchas mais claras na pele, que desaparecem com o tempo. Não é comum a doença deixar cicatriz ou marcas permanentes.
O vírus que causa o molusco contagioso é transmitido por contato direto com uma pessoa infectada ou com objetos que tenham sido tocados por ela. A doença também pode ser transmitida por contato sexual, na água de piscinas, banheiras ou saunas.