Os cigarros eletrônicos estão fazendo muito sucesso no Brasil, especialmente entre os jovens, o principal público vítima da nicotina e do álcool nos dias de hoje. Isso porque o cigarro eletrônico é uma excelente alternativa ao cigarro convencional, sendo de mais fácil acesso e precisando apenas de uma pequena bateria para funcionar.
Por conta da popularidade, muitas pessoas defendem que o cigarro eletrônico pode ser uma boa alternativa para as pessoas que estão querendo parar de fumar. No entanto, não é bem assim que funciona, e nós vamos explicar isso melhor mais abaixo neste mesmo artigo.
De toda forma, se uma pessoa deseja realmente parar de fumar, o ideal é tentar se livrar de tudo que a faça lembrar dos cigarros tradicionais, tanto que, uma das principais dicas para quem quer parar de fumar, é jogar fora todo e qualquer objeto que a faça lembrar dos cigarros como isqueiros e cinzeiros, por exemplo.
Além disso, muitas pessoas acabam buscando deixar o vício do cigarro sozinhas, ou seja, sem ajuda profissional, porque são reclusas quanto ao uso de medicamentos fortes.
O que essas pessoas não sabem, é que hoje em dia existe um tipo de tratamento ibogaína que mostra-se ser muito mais eficaz do que qualquer outro tipo de tratamento, e o melhor é que esse tratamento não utiliza medicamentos fortes no processo, ou seja, é o tipo ideal e mais eficiente para todos que não querem fazer o uso de remédios.
Sendo assim, tudo isso mostra que trocar um cigarro comum por um eletrônico não é a única, e nem a melhor solução para deixar de fumar, dado a quantidade de opções de tratamentos, e mudanças de hábitos simples que podem ajudar neste processo árduo.
Para que seja possível esclarecer melhor o porquê do cigarro eletrônico não ser a melhor opção para deixar de fumar, vamos esclarecer algumas questões importantes a respeito deste tipo de cigarro, incluindo a questão da dependência, afinal: cigarro eletrônico vicia ou não?
Afinal, o cigarro eletrônico causa dependência ou não?
Muitos acreditam que o cigarro eletrônico não causa dependência, e por isso indicam que as pessoas que desejam parar de fumar comecem a tragar este tipo de cigarro, mas esse é um grande erro. Isso porque o cigarro eletrônico também causa dependência, tanto quanto o cigarro comum.
De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, todo tipo de nicotina causa dependência. E por mais que muitas pessoas pensem que não há nicotina nos cigarros eletrônicos, a verdade é que há sim.
Todo cigarro eletrônico possui um compartimento onde são armazenados os seguintes componentes: nicotina líquida, água, substâncias aromatizantes e alguns tipos de solventes como propilenoglicol e glicerina.
Ou seja, além da nicotina, o cigarro eletrônico também possui outras substâncias, que podem ser tão prejudiciais para a saúde quanto às substâncias contidas no cigarro comum.
Sendo assim, se você quer realmente parar de fumar e acabar com qualquer vício que possa ter, não recorra a um cigarro eletrônico, mas sim a tratamentos e hábitos saudáveis.
E quanto a doenças? O cigarro eletrônico também causa câncer?
Por mais que o cigarro eletrônico possua substâncias menos nocivas do que o cigarro comum, ele ainda contém substâncias cancerígenas, ou seja, o uso contínuo deste aparelho também pode potencializar o risco de câncer.
Além do mais, o cigarro eletrônico aumenta muito os riscos de infarto agudo do miocárdio e de algumas doenças pulmonares e respiratórias como a asma, por exemplo, além é claro, do risco de câncer de pulmão e embolias pulmonares.
Mas o cigarro eletrônico é permitido no Brasil?
Apesar da popularização dos cigarros eletrônicos em território nacional, eles não são permitidos no Brasil, mesmo que ainda sejam muito comercializados. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) não autorizou a comercialização, importação ou que sejam feitas propagandas destes dispositivos eletrônicos.
Ainda assim, o cigarro eletrônico é comercializado no Brasil, e o maior público que faz uso deste tipo de cigarro, como mencionamos, são os jovens e adolescentes. Contudo, este é um fato bem preocupante, principalmente porque os adolescentes estão cada vez mais fazendo o uso de substâncias lícitas e ilícitas que são prejudiciais à saúde.
Além disso, foi realizado um estudo americano que disse que os adolescentes entre 14 e 15 anos que fazem o uso de cigarros eletrônicos têm mais chances de começar a fumar cigarros comuns dentro de um ano ou menos.
E não é só isso, os adolescentes que fazem o uso de qualquer tipo de cigarro, ou outros tipos de coisas que contenham nicotina, estão suscetíveis a desenvolverem déficit de atenção, e transtornos mentais como transtornos de ansiedade e depressão.
Portanto, agora que você já sabe tudo que precisa sobre os cigarros eletrônicos, já sabe também que eles não são indicados para ajudar a parar de fumar, e que o seu consumo não é tão “saudável” como algumas pessoas fazem parecer.