O Complexo MG Transplantes bateu o recorde do ano em número de doações e, consequentemente, de transplantes de órgãos e tecidos no mês de julho. Nos últimos três meses, foram 11 doações por milhão de habitantes, número considerado bastante significativo, já que no ano passado, a proporção era de 8,5 por milhão.
O diretor do complexo, Charles Simão Filho, atribui os números a vários motivos, como o trabalho de busca ativa, a realização de mais transplantes no interior, o aumento do número de equipes transplantadoras, as ações educativas, operacionalidade do MG Transplantes, acolhimento maior dos familiares, fruto de conscientização da sociedade e o apoio da mídia.
Segundo Charles Simão, em Minas, 85% das famílias abordadas após a conclusão do diagnóstico de morte encefálica aceitam doar órgãos. “Minas é um dos estados onde as famílias mais doam órgãos”, ressaltou.
Apesar do grande avanço registrado na captação e transplante de órgãos em Minas ainda enfrenta problemas na captação. “O nosso território é muito extenso e o número de notificações de morte encefálica é muito baixo”.
Agência Brasil