Funcionários da Secretaria de Saúde, juntamente com autoridades de Defesa Civil, no estado do Rio de Janeiro tem três casos confirmados de leptospirose ( Leptospira ) na região montanhosa (“Região serrano”), onde pelo menos 800 pessoas morreram e cerca de 20.000 foram desalojadas ou desabrigadas após as chuvas, inundações e deslizamentos de terra em 12 de janeiro. No entanto, dadas as dimensões da tragédia, o número é considerado baixo. De fato, de acordo com Alexandre Chieppe, diretor de Controle epidemiológico, apenas um dos casos está diretamente ligado às chuvas recentes, os outros dois casos ocorreram antes de 12 de janeiro.
Chieppe informou que desde janeiro de 12 agentes de saúde chuvas ter sabido que um surto de leptospirose foi possível e foram orientados a agir com rapidez o diagnóstico precoce é muito importante para lidar com a doença.
Enquanto isso, Edimilson Migowski, um especialista em doenças infecciosas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), explicou que o contato com água contaminada pela urina de ratos foi a causa da leptospirose. Ele disse que na sua opinião, a razão para o baixo número de casos porque a maior parte das inundações na Região serrano ocorreu depois da chuva rolou encostas rural onde os ratos não são comuns. Problemas com a leptospirose, ressaltou ele, são perenes, em geral, predominantemente plano, as áreas urbanas onde os ratos proliferam em sistemas de esgotos.
Agencia Brasil