Dieta do Mediterrâneo e lipídios séricos

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diet-4_3_r536_c534Assim como o não tabagismo e a atividade física regular, aproximadamente 80% das doenças cardíacas coronarianas, 70% dos derrames e 90% da diabetes tipo 2 podem ser evitados através de escolhas alimentares as quais são consistentes com o padrão dietético do Mediterrâneo. Esse padrão é definido pelo maior consumo de alimentos vegetais, gorduras monoinsaturadas, peixes e grãos integrais; moderado consumo de álcool e laticínios e, menor consumo de carnes, grãos refinados e doces. Apesar dos efeitos cardioprotetores, a relação entre o padrão da dieta do Mediterrâneo e seus componentes nos lipídios sanguíneos ainda é debatida.

Estudos atuais apontam uma pequena relação positiva apenas para os homens. Essas diferenças entre os genêros podem ser explicadas por fatores fisiológicos e metabólicos que podem induzir respostas diferentes em homens e mulheres, assim como status da menopausa e o uso da terapia de reposição hormonal. Diferenças genéticas também podem induzir respostas diferentes no perfil sanguíneo lipídico. Existem alguns efeitos do estrogênio que podem predizer benefícios. Apesar da hipótese entre a dieta do mediterrâneo e o menor perfil lipídico, estudos anteriores demonstraram que a dieta do mediterrâneo pode ser cardioprotetora.

Agência Estado.

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