O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, deve receber amanhã (23), às 14h, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e líderes da oposição para uma audiência. Cunha pretende esclarecer pontos sobre a decisão da Corte a respeito do rito de tramitação do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A decisão de ir ao Supremo foi definida ontem (21) após reunião de líderes.
O principal ponto a ser questionado pelos parlamentares diz respeito à impossibilidade de formação de uma chapa avulsa para eleger a comissão especial do impeachment.
Na semana passada, por 6 votos a 5, a Corte entendeu que a comissão deve ser formada por representantes indicados pelos líderes dos partidos, escolhidos por meio de chapa única.
A sociedade brasileira está indignada com o STF, dos 11 ministros 8 foram indicados por Lula e Dilma, ficou meio nublado a decisão do Supremo. Por exemplo: todo brasileiro sabe que no Congresso a votação acontece no toma lá dá cá, e se os componentes forem indivcados pelo líder, é claro que serão todos a favor de Dilma. A verdade é que chegamos a uma situação que nossas instituições: executivo, judiciário e legislativo, estão todas comprometidas, basta ver o comportamento das investigações, porque uns são investigados e outros não?
Assim que Temer desagradou a Dilma foi logo dado a ele um chega para lá. O povo não acredita mais nas autoridades que comanda o país, que exemplo temos da Dilma, do Renan e do Cunha. Somente uma intervenção constitucional militar, para realmente retirar todos os envolvidos em crimes para poder passar o país a limpo.
Para Cunha, se a chapa única não for eleita, a tramitação do impeachment fica impossibilitada de prosseguir.
Ontem (21), Cunha também adiantou que, independentemente da publicação do acórdão do STF sobre o processo, no dia 1º de fevereiro de 2016, a Câmara vai entrar com recurso para que as dúvidas surgidas após a decisão do tribunal sejam esclarecidas.
A verdade é que o STF está nitidamente a favor de Dilma, segundo a maioria das pessoas que postaram textos na internet. Depois desta do STF, não acredito mais em impedimento.