Pelo andar da carroagem vê-se o fim

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Dilma-fim-de-mandatoDilma começa a dar sinais de que chega, ela já passa a impressão aos mais próximos e até a funcionário do Planalto de que “entregou os pontos”. Já não consegue esconder o desânimo com a própria incapacidade de superar a crise e de manter-se no cargo. Os primeiros sinais de prostração foram vistos terça, ao ser informada das derrotas no Congresso, que não conseguiu votar seus vetos, e no TSE, que decidiu investigar sua campanha.
Cadê a mulher voluntariosa, que costuma tratar subordinados como se fossem dementes, e aos gritos, Dilma agora se mostra triste e cabisbaixa.
Notícias só as más, na quarta (7), antes do julgamento de suas contas TCU, a presidente ficou abatida com a nova frustração no Congresso e a derrota no STF. Mais cedo, na quarta, ela mal conseguia dar atenção no vistoso evento sobre as Olimpíadas. Sequer trocou palavra com o vice, Michel Temer.
Está esmoronando tudo e a grande torcida 73% do povo deseja sucesso ao país. Dizem que o desânimo chegou ao auge na condenação no TCU. Ela se isolou em seu gabinete. Depois, auxiliares perceberam em Dilma sinais de choro. Todo mundo sabe que o governo Dilma não tem mais condições de superar o fracasso em que seu governo chegou.

Veja o que disseram especialistas em 17 de agosto de 2015

No programa RODA VIVA, com diversos especialistas a afirmação é unânime, DILMA NÃO TERMINA SEU MANDATO. O senador José Serra (PSDB-SP) afirmou na noite do dia (17/08/2015) que considera difícil a presidente Dilma Rousseff (PT) chegar ao fim o mandato, previsto para terminar em 2018. “Acho difícil [Dilma concluir o governo”, declarou durante o programa “Roda Viva”, exibido pela TV Cultura, de São Paulo, na segunda-feira (17). No entanto, disse crer que é possível evitar uma crise institucional se houver mudanças no atual governo federal.

Diversos especialistas no programa RODA VIVA, Jornalistas, repórter de política, diretor executivo valor econômico, professor da USP, economista, dentre outros afirmaram… DILMA NÃO TERMINA SEU MANDATO.

Na opinião de Serra, a presidente não tem rumo nem um programa de governo. “Dilma, na prática, não tem governado. O principal programa [dela] é não sair do governo.”

Para o tucano, impeachment não é sinônimo de golpismo e é possível neutralizar o risco de ruptura da democracia em caso de queda da presidente. No entanto, não descartou que pode participar, assim como o PSDB, de um eventual governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB). “Não sei o que vai acontecer, mas darei força para o que vier em seguida.”

Serra fez as declarações um dia depois dos protestos contra o governo que reuniram quase 800 mil pessoas no país. O tucano participou da manifestação na avenida Paulista, em São Paulo. Nesta segunda, seus colegas de partido fizeram afirmações duras contra a gestão Dilma Rousseff.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que a renúncia seria um gesto de grandeza da presidente. O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) declarou que o partido apoiará o impeachment de Dilma. Apesar do tom mais elevado das declarações, Serra disse que os tucanos não combinaram uma “guinada” de comportamento em relação ao governo petista.

Pior crise

Na avaliação do ex-governador de São Paulo, a crise econômica tem origem em decisões tomadas no segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, segundo ele, teria incentivado o consumo e desperdiçado a chance de investir em infraestrutura. As condições ruins da economia vão dificultar a vida de quem eventualmente suceder Dilma, que “vai comer o pão que o diabo amassou”.

O parlamentar aproveitou para disparar críticas ao PT: o partido não tem quadros para renovar o governo e, pressionado por denúncias de corrupção, virou um mau exemplo para a sociedade.

“A questão da corrupção não tem apenas efeito só material, ela tem um efeito moral sobre o país. Porque o PT era uma reserva moral. Quando de repente aquilo que aparecia como reserva moral se transforma num lulopetismo que governa com a corrupção como método. Numa primeira etapa, o efeito disso foi liberar geral. Você imagina o mau exemplo que é para a sociedade.”

Serra declarou que a crise atual é a maior que já viveu. “Nunca vivi uma situação tão enrolada. Do ponto de vista de complicação, talvez este é o maior nó que já vi na minha vida.”

O senador avaliou que a situação também seria difícil caso o senador Aécio Neves (PSDB-MG) tivesse vencido a eleição no ano passado, mas que a mudança política melhoraria as perspectivas do país. “O quadro econômico seria muito difícil e teria impopularidade. Mas teria uma vantagem. Quem chega novo no governo tem crédito de confiança, e Dilma não teve esse crédito. ”

 

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