Na presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, coordena hoje (11), em Nova York, o debate sobre a interdependência entre segurança e desenvolvimento no tratamento das situações de conflito e pós-conflito. Até o fim do mês, o Brasil está na presidência do conselho – a função será transmitida para a China, em março. Antes, o chanceler tem uma série de reuniões.
Patriota conversa com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e em seguida participa das reuniões dos ministros das Relações Exteriores do G4 (Brasil, Alemanha, Índia e Japão), sob o comando do presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Joseph Deiss. Também há uma reunião com o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Takeaki Matsumoto. No fim do dia, o chanceler concederá entrevista coletiva.
Os conflitos e as crises políticas mundiais costumam ser temas de análise e discussão do Conselho de Segurança da ONU. Até ontem (10), a onda de protestos no Egito não havia sido incluída na pauta de debates do órgão. É o conselho que determina o envio e a permanência de militares das missões de paz.
Na presidência rotativa do Conselho de Segurança por um mês, o Brasil reforça a defesa para que o órgão seja ampliado. O cargo de comando é rotativo e sempre ocupado por um dos 15 membros da instituição.
Na Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é representado pela embaixadora Maria Luiza Ribeiro Viotti. Para o governo brasileiro, é necessário atualizar a estrutura do conselho, que foi criado em 1945, seguindo a ordem mundial após a 2ª Guerra.
O órgão é integrado pelos membros permanentes – os Estados Unidos, a Rússia, China, França e Inglaterra. O Brasil, a Turquia, Bósnia Herzegovina, o Gabão, a Nigéria, Áustria, o Japão, México, Líbano e Uganda são membros rotativos, com mandato de dois anos.
Agência Brasil