Reportagem do Jornal O ESTADO DE SÃO PAULO, publicada na edição de 29/07/2013 (http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,tre-de-minas-e-campeao-em-gastos-com-diarias-,1058430,0.htm ) provoca a exoneração de três Diretores de Secretaria do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais. São eles Maria Leonor Almeida Barbosa de Oliveira Santos, ex-Secretária de Orçamento e Finanças, Gessy Rodrigues Rosa, ex-Secretária de Gestão de Pessoas, e Felipe Alexandre Santa Anna Mucci Daniel, ex-Secretário de Gestão Administrativa. As exonerações ocorreram apenas dois dias depois da reportagem publicada pelo jornal paulista, denunciando despesas vultosas com o pagamento de diárias de viagens de servidores do Órgão, cedidos e requisitados para prestar serviços em cartórios eleitorais do interior do Estado de Minas Gerais. Os atos de exoneração foram publicados no Diário Oficial da União de 1º/08/2013 ( link http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=01/08/2013&jornal=2&pagina=81&totalArquivos=88 ).
Em abril passado, através de uma série de reportagens, o Jornal ESTADO DE MINAS havia denunciado irregularidades no pagamento de horas extras durante o último recesso a servidores do alto escalão do TRE mineiro, fato que provocou a exoneração e aposentadoria da ex-Diretora-Geral, Elizabeth Rezende Barra.
Não foi a reportagem das diárias que fez estes funcionários perderem o cargo, e sim ima sindicância instaurada por conta da “farra das horas extras”.
Porém estas exonerações foram pra “inglês ver”, pois o Secretario de Administração e a de Orçamento foram premiados com outro cargo em comissão. O primeiro virou assessor da SGA, com uma comissão CJ1 e a outra coordenadora na mesma secretaria, com um CJ2.
Tal ato é um absurdo e me estranha os jornais não noticiarem. Em meio a tantas noticias de manifestações do povo brasileiro por justiça e moralidade, um órgão supostamente a deveria ser representante da justiça comete um ato vergonhoso como esse.
Como funcionário deste órgão tenho que dizer que tenho VERGONHA de trabalhar lá.
Todos os servidores EXIGEM a imediata exoneração do cargo em comissão da servidora Maria Leonor e do funcionário contratado Felipe Alexandre. Cabe esclarecer a tal funcionário não é nem requisitado de outro órgão, e entrou pro Tribunal pelas mãos de um dos presidentes e continua até hoje a pedido do mesmo.