Brasília – O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, voltou a dizer hoje (10) que tem total confiança em seu ex-chefe de gabinete, Marcelo Panella, acusado por reportagem da revista Veja de ser um dos articuladores do esquema de cobrança de propina de organizações não governamentais (ONGs) conveniadas.
Marcelo Panella – que é tesoureiro do PDT, partido de Lupi – deixou o ministério há cerca de seis meses. De acordo com Lupi, a saída foi motivada por assuntos pessoais. Segundo a revista, o ex-chefe de gabinete deixou o cargo por estar envolvido no esquema.
“Não há possibilidade de o Marcelo estar envolvido em esquema. Nunca usamos o poder para fazer qualquer tipo de esquema. Coloco minha função, minha vida à disposição porque confio. Ele demorou para sair, porque eu o segurei. Chegou um momento em que não pude segurá-lo”, explicou, durante audiência na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara. “Não trabalho com ninguém corrupto”, completou.
Lupi voltou a dizer que foi o ministério que acionou a Controladoria-Geral da União (CGU) sobre as falhas nos convênios com ONGs. “Tomamos a iniciativa de chamar. Está tudo documentado. Tenho traquilidade”, destacou.
Agência Brasil