A economia mineira se manteve estável entre janeiro e setembro do ano passado e registrou leve alta de 0,2%. No mesmo período, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro acumulou crescimento de 2,4%. Em Minas, o governo trabalha com uma alta de, no máximo, 0,5%, projeção que só será divulgada no fim deste trimestre.
Se o cenário de crescimento econômico não foi dos melhores no ano passado, a expectativa é que ele seja “mais difícil” em 2014, conforme as palavras do secretário de Fazenda, Leonardo Colombini.
“Estamos passando por um período muito difícil em termos de crescimento econômico. Esse ano é atípico, com Copa do Mundo, eleições, mas só vamos gastar o que arrecadarmos”, garantiu Colombini.
Pelas contas da Fazenda, a arrecadação de impostos, principal fonte de renda do governo, superou em R$ 423 milhões, o que era esperado pelo orçamento. Destaque para o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), com alta de 11,7%.
Mais uma vez, o governo de Minas atribui a dificuldade econômica à União. O governo federal deixou de transferir R$ 1,7 bilhão aos cofres de Minas, de acordo com as projeções orçamentárias para 2013.
Somente com o Fundo de Participação dos Estados (FPE), apesar de alta de 7,5% no valor entre 2012 e o ano passado, o governo contava com mais R$ 503 milhões, que não chegaram. “A União, para Minas, está sendo uma madrasta”, resumiu Colombini.
União
Dívida. O débito de Minas com a União fechou 2013 em R$ 67,8 bilhões. Mesmo com o pagamento de R$ 4,4 bilhões durante o ano passado, a dívida aumentou em 5,9% neste período.
Mentira! O Aécio e Anastasia são os melhores administradores deste país: na eleição passada foram eleitos em cima da farsa de que o Estado estava em ótimas condições financeiras.