Dilma, Serra e Marina debatem propostas de governo na CNI.

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Brasília – Os três pré-candidatos à Presidência da República mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto apresentaram hoje (25), durante encontro na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), suas principais propostas de governo.

A CNI, que realiza esse tipo de encontro desde 1998, propôs aos pré-candidatos Dilma Rousseff, do PT, José Serra, do PSDB, e Marina Silva, do PV, uma discussão em torno do documento A Indústria e o Brasil – Uma Agenda para o Crescimento, no qual expõe as perspectivas do setor para os próximos anos.

 Primeira a falar, Dilma disse que, se for eleita, cortará gastos com custeio, mas com critério, para não inviabilizar os investimentos, e que dará prioridade à reforma tributária. Ela informou ainda que criará um ministério específico para as micro, pequenas e médias empresas. Segundo a ex-ministra, a criação dessa pasta era intenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que desistiu da empreitada por causa da crise financeira mundial.

 Serra prometeu ampliar os acordos de livre comércio e apontou o planejamento e a qualidade de gestão como formas eficazes de desenvolvimento. Para ele, os investimentos precisam ter sequência e ser ordenados por prioridade. O ex-governador anunciou também que acabará com a cobrança do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre investimentos na área de saneamento.

Marina disse que não será adepta de aventuras na economia, que não mudará as políticas cambial e fiscal e que respeitará a autonomia do Banco Central. Defendeu medidas alternativas ao aumento dos juros para conter a inflação e prometeu reduzir os gastos públicos. Para a ex-ministra, as obras planejadas para a Copa de 2014 e para as Olimpíadas de 2016 não devem servir apenas para os dois eventos, mas ser usadas para transformar as cidades brasileiras.

No debate, os representantes do setor reclamaram da valorização do real, das altas taxas tributárias e do alto custo do crédito e defenderam urgência para a reforma política.

Informações da Agência Brasil.

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