No penúltimo debate da campanha eleitoral – marcado para as 23 horas desta noite, na TV Record -, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) vão trocar alfinetadas sobre montagem de dossiês e denúncias de corrupção. Embora os dois candidatos à Presidência garantam que estão interessados apenas na apresentação de propostas, as equipes preparam a dupla para um duelo.
Os brasileiros estão decepcionados com os candidatos e com a imprensa chapa branca, alguns como a Record deixa claro seu candidato e usam a rede Record, os jornais e até a Igreja para defender o governo e a candidata Dilma, isso é lamentável.
Esta eleição demonstra claramente uma máquina devastadora do governo usada em prol de sua candidata, mas dizer o que de um país onde o presidente nomeia os ministros do SUPREMO. Entendo o seguinte quem tem o poder da Polícia Federal, do ministro da Justiça a maioria na Câmara e no Senado, este governo se quisesse poderia ter feito justiça agora ficar escondendo fatos como o que vimos todos os dias de corrupção no governo e ninguém na cadeia.
O comitê de Dilma responsabiliza o senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG) pela quebra de sigilo fiscal de parentes e amigos de Serra. Para o PT, a violação dos dados é mais um capítulo da disputa travada entre Serra e Aécio, no ano passado, pela definição do candidato do PSDB ao Palácio do Planalto.
Serra, por sua vez, usará o escândalo para alvejar Dilma, alegando que a quebra do sigilo dos tucanos foi ordenada por um grupo de inteligência da campanha petista. ‘Mas o confronto será na base da civilidade’, diz o senador Sérgio Guerra (PE), presidente do PSDB e coordenador da campanha de Serra.
O candidato do PSDB vai explorar, ainda, a denúncia publicada na última edição da revista Veja, segundo a qual o Planalto deu ordens para que a Secretaria Nacional de Justiça produzisse dossiês ‘contra quem atravessasse o caminho do governo’. Os pedidos teriam partido da própria Dilma, então ministra da Casa Civil, e de Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O secretário Nacional de Justiça, Pedro Abramovay, negou ‘peremptoriamente’ a acusação, da mesma forma que Dilma e Carvalho. Para o governo e o PT, a denúncia não passa de vingança do ex-secretário Romeu Tuma Jr., defenestrado em junho depois de ter o nome envolvido no escândalo da máfia chinesa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.