Dilma e Cristina Kirchner representam liderança e coragem, afirmou chanceler brasileiro

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Depois de passar o dia ontem (10), em Buenos Aires, negociando a primeira viagem exterior da presidenta Dilma Rousseff, que irá à Argentina no próximo dia 31, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, afirmou que as presidentas Dilma Rousseff, do Brasil, e Cristina Kirchner, da Argentina, representam “liderança e coragem” na região. Na agenda de conversas que Dilma terá há discussões desde energia nuclear até questões da área social.

“[Brasil e Argentina] vivem um momento de grande potencial que teremos que aproveitar com mais integração”, afirmou Patriota. “O comércio alcançou níveis sem precedentes”, acrescentou. As informações são da Presidência da República da Argentina, que detalhou os principais trechos da entrevista coletiva, concedida por Patriota e o ministro das Relações Exteriores argentino, Héctor Timerman.

Depois das conversas de ontem, os governos do Brasil e da Argentina decidiram negociar, por meio de uma comissão bilateral, propostas para para exportar produtos com valor agregado para outros mercados. Em conversas com auxiliares, Timerman afirmou que as questões comerciais também terão espaço nas conversas de Dilma e Cristina Kirchner. O comércio entre Brasil e Argentina é intenso e só em 2010 registrou US$ 32,9 bilhões – favoráveis ao Brasil.

Ontem as autoridades do Brasil e da Argentina também foi acertado que representantes dos dois países vão acelerar as articulações para a construção do Complexo Hidrelétrico de Garabi, na região argentina de Corrientes e no estado do Rio Grande do Sul. O objetivo é começar as obras em 2012 para que no futuro a hidrelétrica seja capaz de gerar aproximadamente 2,9 mil megawatts.

Outra decisão é negociar a ampliação das parcerias nas áreas de energia nuclear e desenvolvimento social, além de tecnologia digital e investimentos no setor de mineração. De acordo com os dois chanceleres, Argentina e Brasil concordam ainda que é fundamental retomar o tema de reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Ambos os países disputam uma vaga no assento permanente do órgão.

AGência Brasil

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