Dilma corta 8 ministério dos 39 existentes

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fotos-novos-ministros-v4_1Mesmo diminuindo os ministério, o PMDB aumentou participação no governo (de 6 para 7 pastas). PT tem 9.
Partidos

O partido com mais ministérios continua sendo o PT (nove). Ficaram com um ministério PTB, PR, PSD, PDT, PCdoB, PRB e PP. Oito ministros não são filiados a partidos 

Medidas anunciadas
Objetivo da presidente foi de enxugar a máquina administrativa:

– Criação da Comissão Permanente da Reforma do Estado
– Extinção de oito ministérios
– Extinção de 3 mil cargos comissionados
– Eliminação de 30 secretarias ligadas a ministérios
– Redução de 10% nos salários da presidente, do vice e dos ministros
– Corte de até 20% nos gastos de custeio
– Imposição de limite de gastos com telefone, passagens e diárias aos ministérios
– Revisão de contratos de serviços terceirizados
– Revisão de todos os contratos de aluguel do governo
– Revisão do uso do patrimônio público e dos imóveis da União
– Criação de uma central de transporte por ministério, com vista a reduzir a frota e otimizá-la

A presidente destacou que essas medidas de redução de gastos são “temporárias”, diante do período de crise econômica.

“Nós estamos num momento de transição de um ciclo para um outro ciclo, de expansão, que vai ser profundo, sólido e duradouro. Apesar de termos feito profundos cortes no Orçamento, e fizemos cortes significativos nas despesas, quero dizer que continuamos implementando políticas fundamentais para nossa população”, disse. 

Novos ministros
A presidente anunciou os nomes de dez ministros novos ou que mudaram de pasta:

– Casa Civil: Jaques Wagner (PT)
– Ciência e Tecnologia: Celso Pansera (PMDB)
– Comunicações: André Figueiredo (PDT)
– Defesa: Aldo Rebelo (PCdoB)
– Educação: Aloizio Mercadante (PT)
– Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos: Nilma Lino Gomes (sem partido)
– Portos: Helder Barbalho (PMDB)
– Saúde: Marcelo Castro (PMDB)
– Secretaria de Governo: Ricardo Berzoini (PT)
– Trabalho e Previdência: Miguel Rossetto (PT)

O ministério Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, comandado por Nilma Lino Gomes, terá três secretários-executivos: Eleonora Menicucci (ex-ministras das Mulheres), de Mulheres, Ronaldo Barros (Igualdade Racial) e Rogério Sottili (Direitos Humanos).

No ministério Trabalho e Previdência, cujo ministro é Miguel Rossetto, os secretários são José Lopez Feijóo, ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores-CUT (Trabalho) e Carlos Gabas (ex-ministro da Previdência Social), como secretário de Previdência.

Agradecimentos
A presidenta Dilma, agradeceu aos ministros que deixam o governo e destacou o “compromisso deles com o Brasil”.

“Quero agradecer especialmente aos ministros que deram sua contribuição ao governo, por sua competencia e compromisso com o Brasil. Vão continuar nos ajudando a fortalecer nosso processo de inclusão e geração de oportunidade a todos brasileiros e brasileiras”, afirmou.

“Aos meus amigos e companheiros ministro Renato Janine Ribeiro, Manoel Dias, Arthur Chioro, general José Elito, Roberto Mangabeira Unger, Pepe Vargas, Edinho Araújo, Guilherme Afif Domingos: o meu mais profundo agradecimento”, concluiu Dilma.

Negociações
Dilma passou as últimas semanas em reuniões diárias com ministros, conselheiros políticos e dirigentes partidários a fim de definir as mudanças no primeiro escalão. Além de recorrer ao vice-presidente Michel Temer e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir as alterações, ela escalou ministros para dialogar com as legendas aliadas sobre como cada pasta passaria a ser ocupada.
Anunciada em agosto pela equipe econômica, a reforma administrativa inclui a redução de ministérios e o corte de cargos comissionados. Segundo estimativas do governo, as medidas reduzirão em R$ 200 milhões os gastos da União. Na semana que vem, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, apresentará também em Brasília os detalhes de como a reforma diminuirá as despesas.

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