Depois de conter risco de impeachment, Dilma e Cunha fingem guerra, para barrar impressão do voto

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Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão – [email protected]
Encenação programadaA esperada pizza na CPI da Petrobras foi apenas a primeira prova concreta de que existe um grande acordo de bastidores entre a turma da Presidenta Dilma Rousseff e os poderosos aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Nem a ingênua Velhinha de Taubaté, personagem veríssima em Bruzundanga, consegue acreditar na pretensa guerra entre Dilma e Cunha. A dupla, que se odeia sinceramente, só trava uma disputa real: para ver quem tem menos condição que o outro para permanecer na cargo. Ambos só se sustentam no País da Impunidade, sob governança do crime organizado.

Aparentemente, o desgoverno conseguiu bloquear o risco de prosperar o impeachment (que pouco resolveria, pois só trocaria seis por meia dúzia). Agora, o esforço do Palhasso do Planalto é impedir que ganhe força uma campanha nacional que chama a atenção para a maior fragilidade do processo político brasileiro: a lisura do processo eletrônico de eleição. A ordem é criar todas as dificuldades para conter o crescimento popular da campanha pela impressão do voto, para permitir uma recontagem – total ou até por amostragem.

A contagem inquestionável no processamento informatizado, que não tem transparência, é um estranho dogma cultuado pela Justiça Eleitoral. A cúpula do Tribunal Superior Eleitoral, de forma democraticamente inexplicável, sempre se posicionou contrária a qualquer projeto de impressão de voto para posterior conferência. O subdesenvolvido e corrupto Brasil é o único lugar do planeta que adota tal modelo em que os eleitores e os partidos não têm capacidade real de fiscalizar e auditar, de verdade, o resultado eleitoral.

Acreditar na lisura da contagem feita por um sistema fechado é o mesmo que ter a estúpida convicção de que não existe corrupção no governo (tese da Presidanta eleita e reeleita na base da dogmática dedada eletrônica sem direito a recontagem). A lisura total do moderníssimo processo de votação é uma necessidade urgente para o começo de qualquer aprimoramento institucional no Brasil. Trata-se do primeiro passo para impedir ou criar dificuldades para a escolha de parlamentares na base da compra de votos – suspeita bastante concreta que paira por um processo dogmático como o brasileiro.

A batalha pela implantação da impressão do voto pela urna eletrônica, com a conferência imediata do maior fiscal (o cidadão-eleitor-contribuinte) é um tema de extrema importância que pode assumir a prioridade na pauta de reivindicações na nova onda de protestos de rua, que recomeça sem o aparelhamento direto da “movimentomania” – um bom negócio para alguns oportunistas e para muitos partidos sem verdadeira expressão popular. O brasileiro precisa ter o direito básico de ter a certeza que elegeu o político no qual efetivamente votou – o que não acontece no atual processo eleitoral que carece de legitimidade.

Cartinha interessante…

O Alerta Total transcreve  a  excelente e oportuna carta do Sr. Francisco Manoel, publicada  sábado passado,  17 de outubro, na seção DOS LEITORES , do  jornal O GLOBO:

“Por  que  as  delações  envolvendo  o  deputado  Eduardo Cunha  estão servindo  para  abertura  de  inquéritos  para investigar o parlamentar,  e as  várias  delações  envolvendo o ex-presidente Lula não servem  para nada?

Temos  notícia da atuação  do  ex-presidente  como  lobista de construtora envolvendo  recursos  do BNDES em obras no  exterior; acusação  de venda  de  MEDIDAS  PROVISÓRIAS para a indústria automobilística com depósito em conta do seu próprio filho; acusação de obras em imóveis do ex- presidente, feitas por construtoras  envolvidas na rapinagem da Petrobrás, sem  comprovação  de pagamentos e denúncia de pagamento de propina  à uma nora dele, com participação do empresário José Carlos Bumlai.

São  muitos  os  indícios criminosos envolvendo Lula e outros  tantos políticos, que não são revelados.

Querem  transformar  Cunha no grande e único  vilão deste lamaçal comandado pelo  PT. Isto   tem  um  propósito.”

Responda se puder, $talinácio…

Para  complementar  as alegações tão bem relatadas pelo leitor, vale fazer três  perguntas ao ex-presidente Lula:

1- É  verdade  que  o   empresário  Walter  Faria, dono da cervejaria ITAIPAVA, estreitou  profunda  amizade contigo, recebendo  então  dinheiro desviado  da PETROBRÁS e se transformando  em  um  dos  maiores financiadores das campanhas  do  PT? Em  2014, ele repassou  17 MILHÔES e  500  MIL REAIS  para a  conta  eleitoral  da  presidente DILMA  Rousseff .(Denúncia da revista ISTO  É , de  19 de  agosto de 2015)

2-  A  ODEBRECHT  lhe pagou  4  MILHÔES  DE  REAIS para palestras  no  Brasil e no exterior?

3-  Tem  procedência  a acusação  de  que o senhor  ajudou o  agora  “falido”  empresário  Eike  Batista  (um dos dez  mais ricos  do  mundo  – revista FORBES)  num  contrato  da empresa OSX com a PETROBRÁS  e  a SETE  BRASIL?

Eva caiu…

A primeira-dama do MST, enfermeira Eva Chavion, perdeu sua boquinha estratégica no poderoso cargo de Secretária Geral do Ministério da Defesa.

O camarada Aldo Rebelo, espertíssimo comunista, expulsou Eva do paraíso e nomeou o General Joaquim Silva e Luna para Secretário-Geral da Defesa.

Luna ocupava o cargo de chefe do Estado Maior do Comandante Vilas Bôas, no Exército.
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