Por Devair Guimarães de Oliveira
Para ser bem rápido vou logo respondendo a pergunta acima, em minha opinião essa prática em uma organização de copa do mundo seria praticamente nula, os exemplos do esporte tem sido bons. Para qualquer administrador sério é a prova de que quando se quer fazer algo sem corrupção há como fazer. Todos os países que organizaram grandes eventos como Olimpíadas e copa do mundo sairam-se fortalecidos com um crescimento e geração de muitos empregos. É um importante investimento que recebe um país que organiza um evento desse porte. Uma pergunta: Se a FIFA consegue fiscalizar todas as obras, as licitações, detectando qualquer irregularidade. Porque o governo federal não consegue fiscalizar as obras de sua área, o PAC, por exemplo?
Veja que coisa organizada, porque não fazer o mesmo com as obras do PAC, de onde vem isso, será que é a magia do esporte?
Protocolo de cooperação vai garantir Copa de 2014
Brasília – Um protocolo de cooperação federativa será firmado entre as prefeituras das 12 cidades que sediarão os jogos da Copa de 2014 e a Presidência da República. Serão definidos no documento ações, responsabilidades e prazos para o cumprimento de todas as obrigações por cada parte envolvida na promoção do mundial de futebol no Brasil.
Esse foi o principal resultado de dois dias de reuniões entre o governo federal, governadores e prefeitos das cidades-sede, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), encerradas ontem (10) em Brasília. Cada cidade terá que definir um representante nos trabalhos e o governo federal quer que a sociedade e órgãos de controle acompanhem todo o processo.
Para que os custos do projeto da Copa sejam adequadamente controlados, será criado um sistema de monitoramento que deverá ficar a cargo da Secretaria Nacional de Futebol, cuja criação acaba de ser aprovada pelo Senado e enviada à Presidência da República para sanção.
O governo federal foi representado nas reuniões pelos ministros Paulo Bernardo, do Planejamento, Orlando Silva, do Esporte, e Marcio Fortes, das Cidades, além da coordenadora do Programa Copa 2014, Míriam Belchior, e de representantes dos ministérios da Fazenda, do Turismo, das Relações Institucionais e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A União será responsável pelas intervenções em terminais de passageiros de portos e aeroportos, ficando a cargo dos municípios e estados os projetos de urbanização do entorno, bem como as obras de mobilidade urbana.
Hotelaria e construção. Reforma ou ampliação de estádios serão responsabilidade da iniciativa privada, com apoio da União para financiamento.
Uma linha de crédito será aberta para financiamento de estádios, de até 75% do valor do projeto, limitado a R$ 400 milhões, taxa de juros (TJLP + spread) de 1,9% ao ano, três anos de carência após a contratação e 12 anos para pagamento, segundo Orlando Silva.
O valor é baseado nos gastos com estádios da Alemanha, África do Sul e China, em que foi obtido um custo médio de assento nos estádios para a definição do montante a ser financiado.
O governo dispõe também de uma linha de crédito com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), no valor de R$ 5 bilhões para os projetos de mobilidade urbana das cidades-sede, de acordo com o ministro Márcio Fortes. A prioridade será para investimentos em transportes públicos, e os projetos têm que ter vinculação direta com a Copa.
O vaqueiro e a ponte do prefeito
Se essa mesma prática fosse adotada no país, muitas obras executadas aqui não seriam o dobro ou em alguns casos o triplo das obras efetuadas fora ou no próprio país. Um cidadão construiu uma ponte para que pudesse passar com seu veículo de um lado para o outro em sua propriedade, o valor todos ficaram sabendo ele gastou 26 mil reais, na mesma cidade, no mesmo córrego o prefeito da cidade fez praticamente uma ponte igual do mesmo porte. Um cidadão vaqueiro com pouca cultura ficou sabendo dos valores, em uma conversa onde estavam o prefeito, algumas pessoas da cidade e até o padre. O prefeito muito popular em sua fazenda sempre dava papo para todos os piões, papo vai, papo vem, foi quando o vaqueiro na maior simplicidade disse: “Prefeito se eu fosse o senhor não aceitava pagar R$ 75 mil reais por essa ponte não, os pedreiros tão te roubando, meu patrão ta ali ó, pergunte para o Sr. vê, ele pagou só R$ 26 mil reais.” Disse o vaqueiro com sua ingenuidade.