A prefeitura do Rio de Janeiro e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) assinaram hoje (5) um contrato para financiar a urbanização de favelas. Cerca de 28 mil casas de comunidades carentes serão beneficiadas com a nova fase do Programa Morar Carioca que prevê investimento de R$ 600 milhões, sendo 50% com recursos do banco.
O objetivo é a urbanização de todas as comunidades da cidade até 2020, dentro das ações propostas pelo programa que tem orçamento total de R$ 8 bilhões. O programa começou em 2009 e cerca de R$ 2 bilhões já foram investidos em projetos habitacionais.
As principais intervenções do programa incluem a implantação de infraestrutura como redes de água, esgoto e drenagem, pavimentação e melhorias da mobilidade com construções de novas vias, além de novos pontos de iluminação pública.
O projeto prevê ainda a compra de equipamentos públicos de importância social, que serão utilizados por moradores, em escolas, creches, centros de inclusão digital e clínica da família, dependendo da necessidade de cada região.
O secretário municipal de Habitação, Jorge Bittar, disse que famílias que moram em áreas de risco terão prioridade. “O risco é um aspecto essencial do diagnóstico nosso na comunidade. Especialistas nessa área de risco fazem o diagnóstico e determinam as áreas de risco e identificam a necessidade de obras e de contenção”.
Comunidades como Vila Amizade, Caramuru e Mineiros, em Tomás Coelho, zona norte, e Barão São José Operário, em Jacarepaguá, zona oeste, cujas obras de urbanização já começaram, também serão contempladas com o acordo assinado nesta quinta-feira (5), no Palácio da Cidade, sede da prefeitura, em Botafogo.
Agência Brasil
Postado por Marta Aguiar