VEREADORES DE MANHUMIRIM RECUAM E PASSAM A BOLA PARA MP
Na reunião extraordinária realizada sexta-feira, dia 08 de novembro de 2013, os vereadores de Manhumirim recuaram na votação da CPI, tudo o que eles disseram e apuraram contra a prefeita não houve consenso. A maioria votou pelo arquivamento da CPI, mas isso não significa que a prefeita foi inocentada, cabe agora a justiça de fato que é o MP, julgar.
O Ministério Público toma por base os autos do processo e sua decisão não é política, lá não há negociação e é baseada nos fatos, mas como em nosso país a justiça também não anda em alta, resta à população de Manhumirim esperar, mas dificilmente ele tomará decisão, vai certamente passar a bola para a 2ª instância em BH e como nossa justiça anda com passos de tartaruga certamente não sairá tão cedo uma decisão.
O povo de Manhumirim pode ficar tranquilo, os vereadores fizeram um ótimo trabalho de investigação onde não levará dúvida nenhuma para o Ministério Público, cada ato da prefeita está bem detalhado, testemunhado e provado.
A defesa da prefeita, feita pelo advogado Dr. Luiz Gonzaga Amorim encontrou erros processuais na montagem da Comissão Parlamentar de Inquérito, o que motivou o arquivamento de toda a tramitação da C.P.I. e C.P.
Para todo o processo que envolve investigação de improbidade administrativa existe uma série de normas e leis, que segundo os próprios vereadores que assinaram a denuncia, não foram seguidas na montagem do processo.
Portanto, a C.P.I. dos contratos que investigava as possíveis irregularidades contra a prefeita Darci Maria Braga da Cruz, foi arquivada e não existe mais a partir dessa sexta-feira.
Os vereadores Robe-to Belarmino (Bob) e Ivan Caetano foram os únicos que votaram desde o início contra a C.P.I., pois segundo fala deles na câmara, achavam que não tinham conhecimento o bastante para julgar o volumoso processo
que estava sendo montado, e muito menos conhecimento jurídico para votar em um fato tão sério como a cassação de um mandato eletivo. No final, confirmou-se a fala deles, pois nem os doutores que estavam montando a C.P.I. tinham o tal conhecimento.
No processo jurídico a coisa funciona assim: quem sabe mais, vence o outro, ou melhor, quem tem o conhecimento, tem o poder na mão.
Por Devair G. Oliveira e Jornal Boca do Povo