O BDMG liberou, nesta quinta-feira (30), a segunda parcela de R$ 1.160.899,44 dos R$ 6 milhões do contrato de financiamento do Novo Somma Eco para o município e Alfenas. A primeira parcela, de R$ 1.451.394,87, foi liberada em meados de junho. O destino do financiamento será a construção de um aterro sanitário que vai atender toda a cidade, que possui hoje 75 mil habitantes e, mais tarde, em razão do tamanho do aterro, poderá atender os municípios vizinhos por intermédio de consórcios.
Fazem parte do projeto obras das unidades de apoio e administração, balança para pesagem dos resíduos recicláveis, as vias de acesso, valas para resíduos de saúde, lagoa anaeróbia e lagoa facultativa para tratamento de líquidos percolados (mais conhecido como chorume), camadas de aterro em células para depósito dos resíduos sólidos, entre outros itens. A expectativa é que até o fim do ano o aterro esteja em funcionamento.
Novo Somma Eco
Segundo o diretor superintendente do BDMG, Saulo Marques Cerqueira, o Novo Somma Eco foi criado no ano passado para complementar o projeto estruturador do Governo de Minas Resíduos Sólidos Urbanos, mais conhecido como Minas sem lixões. Por intermédio deste financiamento, os municípios podem viabilizar a implantação e operação dos serviços relativos ao tratamento de resíduos sólidos urbanos.
O Novo Somma Eco financia projetos de disposição adequada de resíduos sólidos. Os juros são de 4% ao ano e o financiamento pode ser quitado em até 15 anos. Entre os itens financiáveis estão a aquisição de veículos específicos para o acondicionamento, a coleta, tratamento e destinação dos resíduos sólidos urbanos, condicionados à implantação do empreendimento financiado e sistemas de tratamento e disposição final de resíduos sólidos urbanos, incluindo unidades de triagem e compostagem. Podem ser financiados até R$ 15 milhões por município.
Agência Minas