Na noite de ontem, 23, uma quadrilha especializada em explodir caixas eletrônicos foi presa pela Polícia Militar quando passava em Realeza, distrito de Manhuaçu/MG. Seis pessoas estão presas e um deles, Fillipe Moreira Quirino (Fillipim Branco), 21 anos, considerado o chefe do grupo, continua foragido.
Uma equipe do setor de inteligência do 11º Batalhão de Polícia Militar percebeu nas imediações de um restaurante alguns suspeitos no interior de um veículo Celta seguido por uma moto Honda CG/150 Titan. A característica de um dos suspeitos assemelhava-se com o individuo conhecido por “Fillipim Branco”, suspeito de comandar uma quadrilha de saqueadores de caixa eletrônicos de bancos das regiões de Ipatinga, Caratinga e Manhuaçu.
“Eles foram interceptados na BR-116, quando saiam para o lado de Ipatinga. No momento da abordagem foi determinado que desembarcassem e colocassem as mãos no muro de um terreno baldio pertencente à antiga sede do DNER. Aproveitando que estavam em maior número, três deles fugiram correndo para o lote abandonado e embrenharam-se na mata”, detalha.
Durante a fuga, um dos elementos sacou um revólver e atirou contra os policiais, que revidaram o disparo.
Durante as buscas, no Celta a PM encontrou uma pistola .40, municiada com 25 cartuchos, bem como faca, tablete, notebook, cigarro de maconha e três munições calibre 38. Na perseguição aos foragidos, a polícia encontrou uma banana de dinamite deixada por um dos elementos.
C.C.G., amásia de “Fillipin Branco”, estava com uma criança de seis meses, tendo acompanhamento por parte do Conselho Tutelar. Também foram presos W.S.P., 21; W.S.A. 27; e A.R.L., 22.
Durante a manhã desta quinta, mais dois foram presos: W.S.A.F., 23 anos, e outro com nome de Fernando ou Rodrigo, já que a identificação ainda não foi confirmada e ele está enrolando para dar o nome verdadeiro. Apenas o chefe do grupo, Fillipim Branco, continua foragido.
Todos os envolvidos estavam retornando do litoral capixaba, em Guarapari, região em que são suspeitos de terem explodido caixas eletrônicos, bem como são suspeitos de terem cometido o mesmo crime nas regiões de Manhuaçu e Caratinga e no Vale do Aço.
Devido aos materiais que transportavam, poderiam estar planejando novos crimes na região.