Através do depoimento do adolescente encontrado na cãs do goleiro Bruno, a polícia conseguiu sua primeira e até o momento oficial versão do desaparecimento da modelo.
Em seu depoimento, o jovem afirmou não ter recebido nada para participar do crime e que sua função era a de ajudar Macarrão a levar Eliza e o filho para o sítio de Bruno em Esmeraldas (MG). Ele teria viajado escondido na parte de trás do carro até que em determinado momento pulou para o banco da frente para ameaçar Eliza qual a arma da qual fazia uso. Afirma também que no meio de uma discussão havia dado três coronhadas na cabeça dela, o que poderia ter ocasionado o sangue encontrado no carro de Bruno. Chegaram ao sítio e passaram a noite lá, Macarrão num quarto, o jovem em outro e Eliza e o filho num terceiro quarto. Eliza teria chegado a receber um telefonema de uma amiga, mas foi obrigada por Macarrão a dizer que estava tudo certo, que ganharia um apartamento em BH e dinheiro. No dia seguinte, Bruno foi ao sítio e ao constatar que Eliza estava assistindo TV, perguntou o que estava acontecendo e disse que queria que o caso fosse resolvido. É aí que começa a barbárie. Macarrão então leva Eliza até um homem chamada Neném que a esquarteja, joga os pedaços para que cães comam e concreta os ossos.
O adolescente afirmou que Dayane Fernandes, mulher de Bruno, não teria culpa no crime e não sabia de nada. Ele acredita que Macarrão tenha contado o que foi feito com Eliza a Bruno.
De acordo com as declarações do menino fica caracterizado que Bruno tem sim participação no assassinato de Eliza Samudio, que foi morta de uma maneira repgnante e por um motivo torpe o que nos leva a entender que o goleiro deve sim ser enquadrado no rol de crimes hediondos e pagar com a maior pena possível que uma autoridade judicial possa dar nestes casos. Rejeitar um filho, que pode ser legítimo, é como rejeitar que seu nome seje conservado sobre a terra. A criança não merece o “pai” que tem. Outro fato é que quase toda mãe sabe quem realmente é o pai de seu filho,independente se a mesma for “mulher da vida”, como alguns jornalistas que querem defender o goleiro estão dizendo. O que importa não é o que a mulher era ou deixava de ser e sim o fato dela ser uma “alma vivente” que não merece ter sua vida finalizada por outra pessoa que não Deus.