Mediadora de conflitos em comunidades do Rio é encontrada morta na Baixada Fluminense

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Rio de Janeiro – A mediadora de conflitos da organização não governamental (ONG) AfroReggae, Tânia Cristina Moreira, de 44 anos, moradora de Vigário Geral, zona norte do Rio, foi encontrada morta na tarde de hoje (11) em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A informação foi confirmada pela assessoria da Polícia Civil.

 

Tânia Cristina foi sequestrada em casa e estava desaparecida desde ontem (10), segundo informação do coordenador da ONG, José Junior. Tânia Cristina atuava na mediação de conflitos em favelas do Rio há sete anos.

 

De acordo com o delegado titular da 38ª Delegacia de Polícia de Irajá, Gilberto Dias, uma amiga de Tânia Cristina, que estava na casa no momento do sequestro, disse nesta sexta-feira, em depoimento, que a mediadora foi levada por três homens armados de pistola. Segundo ele, a testemunha disse ainda que os criminosos a obrigaram a permanecer dentro da casa, até que fossem embora, levando Tânia.

 

Dias relatou que policiais estiveram ontem na casa de Tânia para investigar o desaparecimento. Segundo ele, no momento do sequestro, nenhuma câmera de segurança registrou a ação dos criminosos. A polícia também trabalha com a hipótese de que a morte da mediadora esteja ligada ao desempenho de seu trabalho.

 

A funcionária fez parte de um grupo de 20 pessoas que se especializou em dialogar com criminosos, principalmente traficantes, com o objetivo de reduzir conflitos armados entre as facções. Outro foco da atuação dos mediadores da ONG é levar criminosos à rendição.

 

Agência Brasil

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