O goleiro Bruno Souza fez um pedido à juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues: vestir a camisa do Flamengo em seu julgamento no 2º Tribunal do Júri de Contagem, em Minas Gerais, que começou ontem seguda-feira. Ele é acusado de ser o mandante do assassinato de sua ex-amante Eliza Samudio, em 2010.
“O Bruno queria usar o manto sagrado porque se sente protegido”, afirmou Lúcio Adolfo, advogado do jogador, que fez a solicitação informal à magistrada. “A juíza não atendeu o pedido. Até concordei porque poderia ficar parecendo que ela estava fazendo um carinho na defesa”, explicou Lúcio. Então, o jogador vai ter que usar o uniforme da penitenciária Nelson Hungria.
Segundo o defensor, Bruno está com medo de ser condenado e teve insônia às vésperas do julgamento, mas não toma nenhum medicamento. Neste domingo, o atleta recebeu a visita de Ingrid Calheiros, que casou com ele na prisão, em dezembro do ano passado.
Advogado diz que Jorge não irá testemunhar
Tratado como testemunha-chave para condenar ou absolver o goleiro Bruno Souza, Jorge Lisboa Rosa pode, mais uma vez, gerar polêmica. Primo do jogador, ele já mudou sete vezes seus depoimentos no processo. Agora, garantiu aos advogados do ex-craque que não vai comparecer para depor no 2º Tribunal do Júri de Contagem. Dos 25 jurados, 17 são mulheres.
“Não precisa ser advogado experiente para saber que o Jorge não é obrigado a comparecer. Ele está no Rio de Janeiro e a família garantiu que ele não prestará depoimento. Aliás, quem pagaria a viagem dele?”, questionou Lúcio Adolfo, defensor de Bruno.
Jorge foi convocado pelos advogados do goleiro e também pelo promotor Henry Vasconcelos, responsável pela acusação. Menor à época do crime, em 2010, foi condenado pela Vara da Infância e Juventude por envolvimento no desaparecimento e morte de Eliza. “Ele foi réu. Então, se está fora de Minas Gerais deveria ser ouvido por carta precatória. Ou seja, falar para a Justiça no Rio”, alegou Lúcio.
Ele afirma que a maior estratégia é desqualificar o depoimento de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, ex-parceiro de Bruno, que o acusou de ser o mandante. Macarrão já foi condenado a 15 anos. Não está descartada a hipótese de Bruno incriminar o ex-amigo.
O jogador responde por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e sequestro e cárcere privado. As penas podem chegar a 41 anos. Dayanne Rodrigues, ex-mulher de Bruno, também vai estar no banco dos réus, acusada do sequestro e cárcere privado de Bruninho.
Júri foi formado por mais mulheres
Assim como no julgamento de Macarrão, a maioria dos jurados era formado por mulheres, o mesmo pode acontece com o de Bruno. “A acusação já comemora como se isso fosse garantia da condenação”, protestou Lúcio Adolfo.
A previsão é a de que o júri dure de três a cinco dias. Neste período, os jurados ficam incomunicáveis e isolados.
justiça deverá ser feita para exemplo,o pivor deste crime tao repudiado este tal de Bruno, deverá ser condenado e, se ficaria 10 anos em regime fechado servira de exemplo para outros pretenciosos em cometer crime.ja está na hora de valorizarmos a vida humana que parece não ter qualquer valor social.