— Ele tinha uns problemas pessoais com a minha mãe e estava muito abalado com a situação, e ele viajou. Ele só queria viajar. A intenção dele era ir para o Chile — contou Guilherme sobre o pai.
Guilherme Antônio tem 28 anos e é chaveiro, assim como o pai, que tinha 59 anos. O homem é de Rio do Sul, no Vale do Itajaí. Francisco teria alugado uma casa em Ceilândia, na região administrativa de Brasília, há “vários meses”. O autor do ataque estaria morando em Ceilândia (DF) desde julho deste ano e chegou a fazer visitas ao Congresso Nacional. Ele chegou a estar no gabinete do deputado federal Jorge Goetten (Republicanos).
Em Rio do Sul, Francisco era chaveiro, mas já havia sido dono de baladas. Quando foi candidato, em 2020, declarou à Justiça Eleitoral R$ 263 mil em bens, incluindo uma motocicleta, três carros e um prédio residencial. No histórico de Francisco consta uma passagem pela polícia por ter realizado uma festa durante a pandemia, em meio às restrições sanitárias.
Em Rio do Sul em endereço de autor de explosões no STF,
Nesta manhã, a polícia cumpriu mandados de busca na casa onde ele morou em Rio do Sul, onde foi recolhido um pen-drive e outros objetos.