O Ministério Público do Rio entregou à Justiça três denúncias contra os 439 bombeiros militares que participaram da invasão do quartel central da corporação, na sexta-feira passada (3). A denúncia é subscrita pelos promotores de Justiça Leonardo Cuña e Isabella Pena Lucas, apontando os crimes cometidos por cada um dos militares.
Um dos documentos faz referência aos 14 militares descritos na denúncia como líderes da manifestação. Em outra ação, são denunciados os policiais militares Marcos Roberto de Carvalho e Jorge Carra da Conceição, que permitiram permitiram “que os invasores praticassem danos às viaturas operacionais, esvaziando os pneus para que não pudessem sair do quartel”.
Na noite de ontem (10), por volta das 22h, os oficiais de Justiça da Auditoria Militar levaram os nove alvarás de soltura dos bombeiros militares presos no Grupamento Especial Prisional (GEP), no bairro de São Cristóvão. Eles foram recebidos com festa pelos parentes que os aguardavam do lado de fora. De lá, todos foram para o quartel do bairro de Charitas, em Niterói, onde estão presos os outros 430 colegas.
Os oficiais de Justiça chegaram ao quartel, às 23h45, com apenas 100 alvarás de soltura. Isso fez com que eles decidissem por permanecer no local. A previsão é que eles fiquem no quartel de Charitas até a manhã deste sábado (11), aguardando a chegada do restante dos alvarás para que todos deixem o local juntos.
Agência Brasil