A Polícia Civil do Rio fará nesta sexta-feira, 15, a perícia em nove fuzis do 20º Batalhão da Polícia Militar de Mesquita que estavam no último dia 20, na favela Danon, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, quando o menino Juan Moraes, 11, desapareceu.
O exame de balística feito pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) vai apontar de qual arma saiu um cartucho encontrado perto da casa onde o garoto morava.
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, responsável pela investigação sobre o assassinato de Juan pediu a apreensão de todos os fuzis calibre 762 do Batalhão. Dos cinco cartuchos apreendidos no beco da Favela Danon, quatro são de um fuzil entregue pelos policiais investigados. O último cartucho partiu de arma ainda não identificada.
Juan desapareceu no dia 20 de junho, após um tiroteio. O corpo dele foi encontrado dez dias depois. Quatro PMs do 20.º batalhão que estavam na favela quando o menino foi morto são investigados.
A Justiça decretou a quebra do sigilo telefônico de 12 linhas de pessoas envolvidas no desaparecimento e morte do menino. A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) não revelou os nomes dos policiais. A quebra de sigilo, entre 2 de junho e 4 de julho de 2011, partiu de pedido da Polícia Civil e do Ministério Público.