Os dois foram orientados a não falar sobre o suposto crime em juízo.
Informação foi passada por assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça.
Mesmo tendo se recusado a falar sobre o crime a que respondem pelo seqüestro de Eliza Samudio em juízo, Macarrão, pediu a palavra na audiência desta sexta-feira (17) e disse não estar mais agüentando a situação.
“Estamos presos há 70 dias e Bruno já tentou se matar várias vezes. É só isso o que tenho pra dizer. O que tinha pra falar, eu já disse na delegacia”, resumiu o amigo do goleiro, após a saída do atleta da sala, que também se recusou a falar sobre a acusação em juízo. As informações foram passadas pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio. A audiência acontece no Fórum de Jacarepaguá, na Zona Oeste.
Os dois respondem por seqüestro e lesão corporal, que teria acontecido em 2009. Na época, ela estava grávida e registrou queixa na delegacia acusando os dois de a terem levado para um apartamento do jogador e a obrigado a ingerir remédios abortivos.
Bruno e Macarrão estão presos desde julho por outro crime. Eles também são réus no processo que investiga a morte de Eliza Samudio na Justiça de Minas Gerais. Eles vão responder na Justiça por homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver e corrupção de menor. Eles negam o crime. As penas podem ultrapassar 30 anos. A jovem falou pela última vez com parentes e amigas no início de junho.
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Antes de Bruno e Macarrão se negarem a falar em juízo nesta sexta, os depoimentos das testemunhas de defesa duraram 1h40.