Na surdina, China aprova criptomoedas em Hong Kong e tokens disparam até 500%

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Embora a a mineração, o comércio e o uso de criptomoedas ainda sejam proibidos para cidadãos chineses, o banco central da China, o PBoC, injetou US$ 92 bilhões de dólares no mercado na sexta-feira (17), superando facilmente os esforços do banco central dos EUA (Fed).

Os funcionários estão trocando cartões de visita, entrando em grupos de criptomoedas do WeChat e pedindo relatórios.

Fontes locais afirmam que a presença dos funcionários nesses eventos ajudou a esclarecer quaisquer dúvidas sobre a atitude de Pequim em relação aos esforços de Hong Kong para se tornar um hub de criptomoedas.

China é um dos maiores mercados de criptomoedas do mundo

O apoio silencioso de Pequim também mostra que as autoridades chinesas estão interessadas em usar a cidade como um campo de testes para ativos digitais, mantendo um controle rígido sobre essa atividade no continente.

As autoridades chinesas parecem estar verificando os desenvolvimentos do mercado de criptomoedas em Hong Kong, o que sugere que a China pode estar disposta a seguir o exemplo de Hong Kong e relaxar suas próprias políticas em relação às criptomoedas.

O SFC propõe um processo regulatório que exigiria que todas as criptomoedas fossem totalmente examinadas e pré-aprovadas antes que pudessem ser listadas nas exchanges. A agência já decidiu permitir que investidores com US$ 1 milhão ou mais comprem criptomoedas a partir de 1º de junho.

Com Hong Kong permitindo o comércio varejista de criptomoedas, isso pode ter um grande impacto no mercado de criptomoedas em geral. A China é um dos maiores mercados de criptomoedas do mundo, e se o país seguir o exemplo de Hong Kong, isso poderá levar a uma maior adoção de criptomoedas por parte dos investidores chineses.

No entanto, ainda não está claro se a China está pronta para seguir em frente com a regulamentação de criptomoedas e permitir que as empresas de criptomoedas operem no país.

Criptomoedas disparam até 500%

Nos últimos 7 dias, várias criptomoedas chinesas viram altas vertiginosas, com algumas tendo saltos de até 500%.

Embora a mineração, o comércio e o uso de criptomoedas ainda sejam proibidos para cidadãos chineses, o banco central da China, o PBoC, injetou US$ 92 bilhões de dólares no mercado na sexta-feira (17), superando facilmente os esforços do banco central dos EUA (Fed).

Devido à reabertura econômica do país após a pandemia e os rumores de que a China pode ser mais tolerante com o mercado, criptomoedas chinesas como Filecoin, Conflux, NEO, VeChain e Phoenix Chain tiveram ganhos significativos.

O preço da Conflux vem subindo há seis dias consecutivos e registrou um crescimento surpreende de 547% em relação à semana anterior.

Outras criptomoedas criadas na China, como Neo (NEO) e Flamengo (FLM) tiveram altas de mais de 20%.

Os motivos das altas podem ser vários, com o empresário chinês e fundador da criptomoeda TRON, Justin Sun, mencionando o crescimento do mercado cripto chinês em meio a outras notícias em desenvolvimento.

A tese da “liquidez global” tem sido levantada por líderes cripto americanos influentes, com Cameron Winklevoss, cofundador da exchange Gemini, acreditando que a próxima corrida de criptomoedas começará no Oriente.

Enquanto isso, Brian Armstrong – o CEO da maior corretora de criptomoedas dos EUA, sinalizou o aparente movimento de Hong Kong para abraçar o comércio de criptomoedas. Na opinião do empresário, os EUA correm o risco de perder seu status de centro financeiro a longo prazo, sem regras claras sobre cripto e um ambiente hostil dos reguladores.

“O Congresso deve agir em breve para aprovar uma legislação clara. A criptomoeda está aberta a todos no mundo e outros estão liderando. A UE, o Reino Unido e agora Hong Kong.”

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