Bolsa cai 1,14% e atinge menor nível em quatro meses
Por Devair G. Oliveira
Com a inflação nos Estados Unidos e tensões geopolíticas envolvendo, EUA, Rússia, Iran, e bem no foco Israel e Oriente Médio fizeram o mercado financeiro ter um dia de nervosismo global. O dólar voltou a fechar em R$ 5,12, no maior valor em seis meses. A bolsa teve a terceira queda consecutiva e atingiu o nível mais baixo em quatro meses.
Os investidores de criptomoedas ontem assustaram ao ver a plataforma Cripto Bubbles com tantas criptos em baixa, suas carteiras com a maioria das moedas caindo algumas chegaram a cair mais de 20%, o bitcoin e as principais criptomoedas seguem em queda em uma reação aos recentes dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) sobre a inflação nos EUA divulgados nesta manhã.
Movimentando cerca de US$ 96 bilhões nas últimas 24 horas, o mercado de criptomoedas tem seus principais ativos sendo negociados no vermelho após os dados do CPI terem decepcionado as expectativas de cortes na taxa de juro dos EUA em junho.
Segundo Valter Rebelo, analista de criptoativos da Empiricus Research, a Solana é uma criptomoeda que pode subir muito ao longo desse ano devido a uma atualização que está programada para acontecer entre 2024 e 2025.
Inflação nos Estados Unidos
Por mais um dia, o mercado financeiro global reagiu aos dados de inflação nos Estados Unidos, divulgados ao longo da semana. Apesar de a inflação ao produtor em março vir abaixo das expectativas, a inflação ao consumidor veio acima do esperado, o que praticamente anulou as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) começar a reduzir os juros básicos em junho.
Taxas altas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil, pressionando o dólar e a bolsa. Os investidores migram para os títulos do Tesouro norte-americano, considerados os investimentos mais seguros do planeta. Por enquanto, esse movimento está atrelado ao dólar. O euro comercial recuou 0,23%, vendido a R$ 5,448, após o Banco Central Europeu anunciar que pretende baixar os juros em junho.