Enquanto o Ethereum, a segunda criptomoeda por capitalização, estava abaixo de US$ 900.
São quedas de 14 e 17% no dia e 37 e 41% nos últimos 7 dias, que vaporam do mundo criptográfico dezenas e dezenas de bilhões de dólares em cada dia e acumulam uma perda de mais de 75%. capitalização de US$ 3,2 trilhões que as mais de 10.000 espécies chegaram a valer em novembro de 2021, quando o preço do bitcoin atingiu 70.000 dólares. A capitalização do universo criptográfico caiu abaixo de US$ 800 bilhões nesta tarde, menos de um quarto do zênite alcançado no final do ano passado. A perda de valor equivale a cerca de cinco vezes o PIB anual da Argentina.
O Bitcoin volta assim a níveis abaixo dos valores que havia alcançado em 2017.
Os preços variem constantemente, é muita volatilidade e a tendência negativa é muito evidente. Outro indicador do sentimento do mercado de criptomoedas é o volume de operações, que segundo o site Coinmarketcap ultrapassou US$ 74.000 milhões nas últimas 24 horas, o que indica que há muitas operações. Ou seja, o mercado é dominado porque muitos detentores (ou ex-detentores) estão abandonando ou reduzindo suas participações em criptomoedas.
A crise no setor, que alguns chamaram de “cripto-inverno”, foi desencadeada por diversos acontecimentos, principalmente pelo aumento das taxas de juros internacionais para combater a inflação. Ao retirar do mercado grande parte do crédito e do dinheiro fácil com que entre 2020 e 2021 os bancos centrais e tesouros das principais economias do mundo combateram os efeitos depressivos da pandemia do coronavírus sobre a atividade econômica, deixaram sem combustível financeiro as apostas em setores como empresas “tecnológicas”, veículos de investimento como Spac (para a aquisição e criação de empresas) e criptomoedas.
A pesar das quedas tem muita gente entrando dizendo que o momento é agora, pois o Bitcoin vai voltar a subir, é ver para crer o que dizem alguns investidores.
Fonte: ste Coinmarketcap.