Recentemente, as autoridades brasileiras do setor de energia na Venezuela, observando-se os problemas do país com um défice de electricidade grave que resultou em racionamento e apagões. A Venezuela tem recursos electricidade severamente limitada. O país depende de uma única usina hidrelétrica, conhecido como Guri, por mais de 70% das suas necessidades. E uma seca que tem restringido a capacidade usina geradora. O governo de Hugo Chávez diz que está estudando uma proposta pelo Brasil e outros países que iria transformar a Venezuela em um importador de electricidade.
Isso significaria que a eletricidade viria do Brasil ou da Colômbia. O Brasil tem 2.200 km de fronteira com a Venezuela. E embora o Brasil produz mais de 435 bilião de kWh de electricidade por ano, não há nenhuma ligação direta com a rede da Venezuela. Na verdade, até o início de energia elétrica este ano o Brasil importou da Venezuela para o estado de Roraima (um estado no norte distante, que não está conectado à rede nacional brasileira). Mas, desde então, devido à seca, a Venezuela reduziu a sua oferta em cerca de 25% – eo Brasil tem feito a diferença por acelerando duas usinas termelétricas em Boa Vista, a capital do estado. Quanto à Colômbia, que tem uma fronteira com a Venezuela, 2.050 km e produz 50 bilhões de kWh de electricidade por ano. As relações entre os dois países têm sido arriscada, no passado, mas um relacionamento mutuamente benéfico baseado em eletricidade poderia torná-los de lado algumas de suas diferenças no futuro.
A Venezuela tem petróleo vasto e recursos de gás, que representam 90% das receitas de exportação, 50% de todas as receitas do governo e 30% do PIB. O país é um exemplo clássico de “doença holandesa”. Historicamente tem preferido utilizar a sua receita de petróleo para pagar as importações, em vez de investir em uma base industrial nacional de modo que quase todas as necessidades básicas vêm do exterior. Quanto às fontes de energia, que fez um enorme investimento na barragem de Guri, entre 1963 e 1986, nunca esperando que o reservatório a montante da barragem a cair para menos de 60% da capacidade (neste momento ele está muito perto de 50% da capacidade).
O ministro venezuelano de Energia Elétrica, Ali Rodriguez Araque, diz que o país passará a investir em outras fontes de energia e que a electricidade é possível importar.