Há um ano e nove meses sem governo titular, a Bélgica aguarda definições. Indicado para assumir a função de primeiro-ministro, o socialista francófono, Elio Di Rupo, informou ontem (21) ao rei Aberto II que não tomará posse. Provisoriamente, o governo belga é conduzido pelo primeiro-ministro Yves Leterme. O rei ainda não definiu quem será o escolhido para comandar o Executivo do país.
Di Rupo foi encarregado pelo rei para negociar a formação de um governo de coalizão. Mas ele informou ontem que as restrições orçamentárias não permitem que ele conduza as negociações. Em comunicado, Alberto II disse que a decisão está “em suspenso”.
Desde abril de 2010, a Bélgica está em crise política devido às divergências entre os partidos flamengos – descendentes dos holandeses – e os francófonos – de descendência francesa. Os grupos divergem em relação às decisões que envolvem a população por suspeitar que as medidas causam prejuízo.
No começo do mês passado, a presidenta Dilma Rousseff esteve na Bélgica para uma série de encontros com as autoridades belgas e da União Europeia, além de abrir o 23º Europalia – o maior festival de cultura da Europa que este ano homenageia o Brasil.
Agência Brasil