Patriota defende abordagem mais transversal de conflitos no Oriente Médio

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O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, defendeu hoje (27) uma abordagem transversal da situação de conflitos no Oriente Médio. Durante audiência pública no Senado, o ministro disse que é preciso considerar aspectos como a situação de imigrantes que buscam asilo em países europeus.

Para ele, o contexto na região tomou “contornos mais complexos” quando o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) optou pela definição de uma zona de controle aéreo na Líbia. “É uma medida que já envolve ação militar”, disse Patriota, ao destacar que há risco de que a decisão alcance “resultados contrários”.

De acordo com Patriota, os desentendimentos entre palestinos e israelenses seguem como o conflito “potencialmente mais desestabilizador” no Oriente Médio. Ele acredita que o processo de paz entre as duas nações encontra-se estagnado e que é peciso avançar nas discussões.

Sobre as eleições presidenciais no Haiti, o ministro considerou a vitória de Michel Martelly um momento importante de transição política, mas ressaltou que o processo precisa se dar de forma serena. O que o Haiti  mais precisa neste momento, segundo ele, é de apoio para reconstrução e de projetos de desenvolvimento econômico e social. “É nesta direção que estamos trabalhando”, disse Patriota.

Quanto às prioridades da pasta para o governo Dilma Rousseff, Patriota afirmou que a “vizinhança” é tida como prioridade e lembrou que a primeira visita de Estado da presidenta foi à Argentina.“Vivemos um momento extraordinário na América do Sul”, disse Patriota, ao citar crescimento conjunto de mais de 6% e de 8% no âmbito do Mercosul.

 

Agência Brasil

 

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