O presidente Barack Obama lançou iniciativas para estudo do cérebro e de doenças genéticas. Liderou ataques contra o vírus ebola e contra a resistência aos antibióticos. No mês passado, ele escreveu um artigo acadêmico para uma proeminente revista de medicina.
Mas o evento científico do qual muitos na Casa Branca mais se recordam foi o do menino com o canhão de marshmallow.
“Então, tipo, ele conseguiria atingir aquela parede ali?” perguntou Obama durante a Feira de Ciências da Casa Branca de 2012, quando conversou com Joey Hudy, 14 anos, diante de seu Canhão de Marshmallow Extremo feito em casa.
“Sim”, respondeu Joey.
“E grudaria?”
“Não sei.”
“Vamos experimentar”, disse Obama com um sorriso.
E assim, pelo que pode ter sido a primeira vez desde que os britânicos incendiaram a casa em 1814, um projétil de alta velocidade atingiu a parede do Salão de Jantar de Estado. O marshmallow não grudou.
Obama mudou de muitas formas desde que assumiu a presidência. Seu cabelo ficou mais grisalho. Ele está mais cético a respeito de soluções militares para problemas estrangeiros intratáveis. Suas filhas adolescentes, como ele disse muitas vezes, não mais o acham bacana.
Mas outra mudança que recebeu muito menos atenção é o abraçar da ciência por Obama.