As informações são da agência oficial de notícias do Irã, a Irna. Ahmadinejad se referiu às discussões com os integrantes do chamado G5+1, composto pelos membros permanentes da das Nações Unidas – Estados Unidos, França, Inglaterra, China e Rússia –, além da Alemanha.
Desde junho, o Irã está submetido a uma série de sanções impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas e unilateralmente por entidades e países, como a União Europeia, os Estados Unidos, o Canadá e o Japão, entre outros. Alguns líderes políticos mundiais suspeitam que o programa nuclear iraniano esconda a produção de armas secretas.
Ahmadinejad e as autoridades iranianas negam as acusações. O governo do Irã afirma que o programa nuclear tem fins pacíficos. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi contrário à aprovação das sanções ao Irã e defende a busca pelo diálogo. No primeiro semestre, Lula intermediou um acordo para a troca de urânio levemente enriquecido pelo produto enriquecido a 20% entre o Irã e a Turquia.
Em viagem ao interior do Irã hoje, Ahmadinejad disse que os direitos do país “devem ser respeitados” e que as sanções provocaram o fortalecimento interno. “O vencedor dessa disputa política foi a nação iraniana”, disse ele. “O Irã é um país nuclear e eles [os que levantam suspeitas contra o Irã] não serão capazes de impedir o ganho obtido por meio da energia nuclear”, acrescentou.
Agência Brasil