O ex-primeiro-ministro do Egito durante o governo de Mouhamed Mursi, Hicham Qandil, defendeu hoje um compromisso entre os manifestantes contrários e favoráveis ao novo presidente Adly Mansour, para reduzir as tensões e acabar com a crise política no país. Destituído do poder desde o dia 3, Mursi é alvo de protestos de simpatizantes e críticos.
Paralelamente, as forças de segurança anunciaram reforços para sexta-feira (26/07) quando estão convocados protestos em todo país. O comandante das Forças Armadas do Egito, general Abdel Fattah Al Sisi, apelou para que os manifestantes acabem com o “terrorismo”. Os protestos nas principais cidades egípcias registram situações de violência e agressões de ambos os lados.
Desde 30 de junho, o Exército e a polícia promovem operações de combate aos grupos armados no Egito. Três supostos simpatizantes de Mursi morreram quando o carro no qual estavam explodiu, nos arredores da cidade de Al Arish. O carro, segundo investigações, transportava explosivos.
Agência Brasil