Na Europa, a captura e morte de Muammar Khadafi, ex-presidente da Líbia, provocaram comemorações e previsões otimistas para o futuro dos líbios. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disseram que o momento é de construção da paz e da democracia na Líbia.
“O caminho está aberto em definitivo para um novo processo político em direção à paz. A Alemanha está tranquilizada e feliz”, disse a chanceler alemã. “A Líbia deve promover de imediato avanços em direção à democracia e tornar visíveis as conquistas da Primavera Árabe”, disse a chanceler alemã.
Em março, o governo da Alemanha se absteve de aprovar a autorização da exclusão aérea na Líbia votada no Conselho de Segurança das Nações Unidas, medida aprovada pelos Estados Unidos e pela França que defenderam a ação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Para Sarkozy, a Líbia sem Khadafi inaugura uma “etapa decisiva” e foi aberta “uma nova página” do país. “A libertação de Sirte deve assinalar o início do processo indicado pelo CNT [Conselho Nacional de Transição] para estabelecer na Líbia um sistema democrático no qual todos os setores do país terão o seu lugar e onde as liberdades fundamentais serão garantidas”, disse ele, em comunicado.
Cameron disse que as vítimas de Khadafi devem ser lembradas hoje. Segundo ele, os líbios vivem a oportunidade de construir um “futuro forte e democrático” e manifestou-se “orgulhoso” pelo apoio dado à oposição para derrubar o regime.
Agência Brasil