No Chile, estudantes, professores, servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada organizam, para os próximos dias, vários protestos nas principais cidades do país. O governo do presidente chileno, Sebastián Piñera, é alvo de críticas e reivindicações nas áreas de educação, saúde e legislação trabalhista. As manifestações ocorrem há cerca de um mês e a próxima está marcada para o dia 11.
A Confederação de Estudantes Universitários do Chile convocou uma paralisação geral no país, envolvendo várias cateogorias, em protesto contra Piñera e reivindicando reforma educacional. A ideia é promover uma greve geral no próximo dia 14, depois de várias manifestações nas principais cidades.
Para a confederação, o ministro da Educação, Joaquin Lavin, não será mais tratado como interlocutor das negociações. O presidente da Teachers College, Jaime Gajardo, anunciou que os professores continuarão com as manifestações durante esta semana.
Um dos alvos dos protestos dos professores é Lavin. Em tom irônico, os professores vão montar uma praia artificial em frente ao Ministério da Educação porque Lavin antecipou as férias para evitar os protestos. “É uma praia para as férias”, disse Gajardo.
A Confederação de Trabalhadores convocou greve nacional de 48 horas para os próximos 24 e 25 de agosto e decidiu aderir à outra paralisação liderada pela estatal Codelco – marcada para 11 de julho.
O presidente da Multisindical, Arturo Martínez, disse que as reivindicações incluem mudanças no Código do Trabalho, reformas fiscais para grandes empresas e melhorias nos sistemas de educação e saúde pública.
Agência Brasil