Egito proíbe ações de grupos armados que atuam em defesa de Mursi

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O ministro do Interior do Egito, Mohamed Ibrahim, anunciou) que está probida a instação de comitês populares, considerados ilegais e que praticam atos em desacordo com as normas vigentes. Esses comitês são chamados por ele de  “grupos de vigilantes”, no Brasil é o equivalente a grupos armados. Em geral, esses grupos são formados por jovens armados que apoiam o presidente deposto Mohamed Mursi.

Em vários bairros do Cairo, a capital do Egito, foram instaladas barreiras por esses grupos com o objetivo de identificar carros e pessoas. Os grupos são formados por homens que usam barba, em geral, e mulheres em trajes muçulmanos. Durante o governo Mursi, ele obteve apoio da maioria religiosa.

As autoridades do Egito temem que o aumento dos grupos armados eleve o nível de tensão no país, agravado após a destituição de Mursi do poder, em 3 de julho. Desde então está como presidente interino Adly Mansour, apoiado pelas Forças Armadas.

Na semana passada, o governo de Mansour determinou estado de emergência, por um um mês, e toque de recolher obrigatório noturno em 14 das 27 províncias egípcias.  Os confrontos entre manifestantes e forças de segurança causaram mais de 750 mortos nos últimos quatro dias. O governo brasileiro pediu explicações ao embaixador egípcio no Brasil sobre a onda de violência.

Agência Brasil

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