Defesa homenageia militares e civis

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Defesa homenageia militares e civis mortos em missões de paz da ONU

Militares brasileiros comemoraram hoje (27) o Dia Internacional dos Peacekeepers das Nações Unidas (ONU) em cerimônia em Brasília. Os peacekeepers são militares, policiais e civis que atuam em missões de paz da ONU em países que vivem situações de conflito ou catástrofe. Durante a cerimônia, foi lida uma mensagem do ministro da Defesa, Nelson Jobim, na qual ele presta gratidão aos brasileiros que já integraram missões de paz. O ministro está na Argentina, onde representa o Brasil na reunião de ministros da Defesa da União das Nações Sul-Americanas (Unasul). Ele citou a Missão de Estabilização da ONU no Haiti (Minustah), comandada pelo Brasil. De acordo com a mensagem, “o Brasil, ao liderar essa missão, afirma de modo inequívoco a sua sua vocação para o altruísmo e o avanço dos valores humanistas”. A mensagem relembra ainda o terremoto que atingiu o Haiti em janeiro do ano passado e que matou 18 militares brasileiros. “Quando lembramos desses indivíduos e honramos suas memórias, comprometemo-nos a apoiar continuamente os milhares de soldados e policiais mobilizados em todo o mundo, responsáveis por garantir que milhões de inocentes tenham suas vidas preservadas da barbárie da violência”, diz a mensagem do ministro. Segundo dados do Ministério da Defesa, há hoje 2.249 peacekeepers brasileiros em missões da ONU em todo o mundo. A maioria (2.166) na Minustah, que teve início em 2004. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também prestou homenagem aos mais de 120 mil militares, policiais e civis que estão a serviço das várias missões de paz das Nações Unidas em todo o mundo. A nota da organização multilateral relembrou o ataque a um complexo da ONU no Afeganistão, em abril, quando sete pessoas foram assassinadas, e o acidente de um avião a serviço de uma das missões de paz na África, que matou 32 pessoas na República Democrática do Congo. A ONU também lembrou a perda, no ano passado, de 173 soldados, que morrerem por causa de desastres naturais, violência, acidentes e doenças, incluindo os mais de 100 que morreram no terremoto no Haiti.

 

Agência Brasil

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