O Chile se prepara para viver amanhã (28) mais um dia de protestos em defesa de mudanças no sistema educacional. Mais de 100 organizações não governamentais (ONGs), entidades sindicais e movimentos sociais planejam manifestações em todo o país. O movimento marca um mês de protestos contra o governo e a manutenção do ensino privado.
Os chilenos querem o fim da manutenção do ensino privado nas universidades e mais vagas públicas na educação básica. O presidente do Chile, Sebastián Piñera, enfrenta protestos para mudanças no sistema educacional desde 2010, quando assumiu o governo. Ele apresentou uma proposta de reforma, mas os representantes dos grupos organizados rejeitaram.
A concentração dos protestos amanhã será em Santiago, a capital do Chile. A bandeira do Chile, em tamanho ampliado, foi colocada em frente à Universidad de Chile, uma das principais do país, com a seguinte frase: ensino público gratuito e de qualidade.
O presidente do Colégio de Professores (o equivalente ao sindicado da categoria no Brasil), Jaime Gajardo, disse que a ideia é reunir representantes de toda a sociedade civil na manifestação de amanhã. Segundo ele, estão previstos protestos para o mês de setembro também.
Agencia Brasil