Uma embarcação com pelo menos 200 imigrantes tunisianos que rumavam para a Europa estão desaparecidos e cerca de 570 foram resgatados de um barco que naufragou no Mar Mediterrâneo anteontem (31). O barco levava mais de 700 pessoas e afundou na costa das Ilhas Kerkennah (Leste do país). As informações são da agência de notícias estatal da Tunísia (TAP). A guarda costeira da Tunísia passou o dia ontem (1º) resgatando passageiros. A maioria dos imigrantes residia na Líbia e tentava chegar à Itália, de acordo com a agência. Autoridades afirmam que a operação de resgate continua e que a morte de pelo menos duas pessoas já foi confirmada. Também foi confirmado que sete pessoas ficaram feridas e foram levadas a um hospital na cidade tunisiana de Sfax e duas mulheres grávidas foram transportadas para uma maternidade. A Tunísia transferiu 193 sobreviventes do naufrágio para o campo de Shusha, perto da fronteira com a Líbia e 385 foram levados para o mesmo campo na manhã de hoje. A Itália tem recebido um fluxo intenso de refugiados desde a queda do ex-presidente da Tunísia, Zine Al Abidine Ben Ali, em janeiro, e do início dos conflitos entre rebeldes e as forças do coronel Muamar Khadafi. A ilha italiana de Lampedusa, que recebeu mais de mil imigrantes ilegais em um só dia, fica a cerca de 130 quilômetros da costa da Tunísia. O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, reclamou que não está recebendo ajuda suficiente dos demais países da União Europeia para lidar com o fluxo de pessoas.
Agência Brasil
O Zine Al Abidine Ben Ali é o ex-presidente da Tunísia, e não da Líbia.
Prezado Ri,
Muito obrigado pela sua observação, já corrigimos o nome no texto.
Pessoa como você engrandece o jornalismo.
Da redação do JM1.
Devair G. Oliveira