Pelo quarto dia consecutivo, aumentou o nível do Sistema Cantareira, manancial que teve a maior baixa hídrica nos períodos de estiagem desde o verão de 2014, prejudicando o abastecimento de água na região metropolitana de São Paulo.
Os seis reservatórios que formam o Cantareira operam hoje (3) com 20% de sua capacidade, com alta de 0,1 ponto percentual em relação a ontem, segundo o cálculo da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) que não leva em consideração a atual utilização da reserva técnica (água que fica abaixo das comportas).
Na medição que inclui o bombeamento da reserva técnica, o nível está em 15% com um estoque de 196,6 bilhões de litros de água, o que significa que há um deficit 9,3%. Para atingir a superfície do volume útil (água que fica acima das comportas), esse Sistema precisaria receber mais 90,9 bilhões de litros. Mas neste mês de junho, as precipitações já começam a diminuir com a aproximação do inverno, estação mais seca. Segundo a Sabesp, a média histórica do mês é 58,5 milímetros (mm), dos quais já foram registrados 9,9 mm.
Nos demais Sistemas administrados pela Sabesp ocorreram quedas em quatro deles e um permaneceu estável, o Alto Cotia com 67,3 mm. No Alto Tietê, a taxa caiu de 22,2% para 22,1%. No Guarapiranga, de 79,8% para 79,7%; no Rio Grande, de 93,3% para 93% e no Sistema Rio Claro, de 56,4% para 56,2%.
Agência Brasil