Dasipodídeos, popularmente conhecidos como tatu ou, por vezes, também chamados pelo hispanismo armadillo, são uma família de mamíferos da ordem Cingulata. Caracteriza-se pela armadura que cobre o corpo. Nativos do continente americano, os tatus habitam as savanas, cerrados, matas ciliares e florestas molhadas.
Segundo as pesquisas mostram que o Tatu é reservatório de inúmeras doenças, entre elasHanseníase, Leishmaniose e Doença de Chagas. E o risco não está somente em comer a carne do animal, mas também nos atos de caçar ou criar o bicho.
Sintomas da doença do tatu
• Lesões na pele.
• Tosse.
• Febre.
• Falta de ar.
• Linfonodomegalia (ínguas ou landras)
• Comprometimento pulmonar.
• Emagrecimento.
Apesar da Lei n° 5.197, que prevê uma pena de reclusão de um a três anos em caso de descumprimento, caçar, manipular e consumir carne de tatu são atividades comuns em algumas áreas do Brasil. Essa relação com o animal se dá por diversos fatores, como a escassez de alimentos, cultura regional ou apreciação pela carne.
O que boa parte dos brasileiros não sabe é que essas atividades podem ser prejudiciais ao ser humano. Diversas doenças e infecções estão associadas a interações com o tatu, de modo que o contato com o animal é repleto de riscos para a saúde humana.
Os humanos não são os únicos acometidos por esses fungos. “O pulmão do tatu é muito ‘sujo’. Ele contém muitas partículas, ovos de parasitas, helmintos e pode conter fungos também, de modo que o tatu é uma vítima. O ser humano pode aspirar e ficar doente, dependendo da quantidade de partículas. Os cães, eu não tenho notícia cientificamente relatada como tendo adquirido infecção fúngica, mas eu acredito que é uma possibilidade.