Projetistas, engenheiros e técnicos da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) consertaram hoje (21) um dos aparelhos de apoio que causou o desnível de 4 centímetros no piso da Ponte JK. As vias já estão liberadas nos dois sentidos, agora inclusive para ônibus. Os caminhões, no entanto, continuam proibidos de trafegar na ponte até a troca dos quatro aparelhos de apoio.
“Não existe risco à população, com relação à trafegabilidade na ponte. Está proibido o tráfego de caminhões pesados. Fizemos a manutenção do que deu problema. Houve um desgaste desse equipamento, por falta de manutenção”, afirmou o secretário de Obras do Distrito Federal, Luiz Carlos Pitiman.
De acordo com Pitiman, na próxima semana, serão comprados os quatro aparelhos de apoio para a manutenção da ponte. Além disso, na próxima segunda-feira (24), o governo do Distrito Federal (GDF) solicitará ao Tribunal de Contas da União (TCU) um contrato emergencial, para que seja contratada uma empresa que monitore permanentemente o monumento.
“Vamos informar ao TCU sobre todos os problemas. Nos próximos 15 dias, esperamos já ter uma empresa escolhida e o monitoramento já iniciado”, comentou.
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran- DF) manterá radares para monitorar a velocidade dos carros, que permanece limitada em 40 quilômetros por hora (km/h).
Ontem (20), a Ponte JK foi interditada durante quase todo o dia depois que foi constatado um desnível no piso. No final da tarde, a ponte foi liberada para veículos leves e para o tráfego em baixa velocidade (40 km/h).
Uma das três ligações do Plano Piloto com a cidade satélite Lago Sul – considerada bairro nobre de Brasília –, a Ponte JK tem 1.200 metros de comprimento e é sustentada por três arcos. Sua arquitetura inovadora a fez ser considerada cartão-postal da cidade. Trafegam diariamente na ponte, segundo a Administração Regional do Lago Sul, 20 mil veículos.
AGência Brasil